Não perdemos nada por crermos em DEUS, por quê?
Primeiro, o que significa crer em DEUS, segundo as Escrituras Sagradas?
- Aceitar que DEUS criou os céus, a terra, o mundo e tudo o que existe no mundo para nós;
- Que antes de nos formar, preparou tudo o que precisávamos para vivermos aqui no mundo felizes para sempre;
- Que DEUS nos formou do pó da terra e que nos fez seres viventes quando soprou a vida em nossas narinas;
- Que nos deu a liberdade de desfrutar a vontade de todas as coisas criadas;
- Mas que estabeleceu que o segredo, de se viver bem e feliz neste mundo que Ele criou, é viver seguindo as orientações fundamentais que Ele nos dá;
- Porém Ele não nos obriga a seguir as Suas orientações, mas nos deixa conscientes de que teremos que arcar com as consequências de nossos atos;
- E que sofremos a consequência de nossos atos enquanto vivemos, mas que a consequência final de nossos atos significarão vida ou morte para nós, sendo a vida para os que fazem tudo conforme a vontade de Dele e a morte para os que não fazem.
O que é a nossa vida neste mundo?
Se pararmos para pensar no que é a nossa vida, concluiremos ao final de tudo que nascemos sem querer, vivemos sem ter querido viver e morremos sem querer morrer, portanto, por lógica, não vivemos para nós, senão teríamos algum controle sobre a nossa vida.
Desde o momento em que nascemos começamos a aprender e multiplicar o nosso conhecimento, começamos a criar e multiplicamos constantemente o nosso processo criativo, temos lutas, temos derrotas, temos vitórias, e todas essas coisas vão moldando o nosso ser de tal modo que nos tornamos um ser único em todos os tempos, ou seja, chegamos a um ponto em que somos um ser que nunca houve e nem nunca haverá um igual.
Todo o conhecimento adquirido ainda tem origem em percepções da vida, que são também únicos de cada ser, porque não enxergamos as cores do mesmo jeito, não sentimos os cheiros do mesmo jeito, dentre outros coisas, portanto não valorizamos as coisas ao nosso redor do mesmo jeito.
Não temos a nossa vida, não temos domínio sobre a nossa vida, não temos nada que seja nosso, tudo o que conquistamos em nossas vidas na verdade não nos pertence, porque se pertencesse levaríamos sempre conosco, então para quê seria a nossa vida? Qual seria o valor real da nossa vida? Qual o motivo da nossa existência?
As nossas conquistas materiais, ou seja, os bens que adquirimos podemos deixar para filhos, netos, parentes, enfim os que ficarem após a nossa morte, mas o que ganhamos com isto? Nada. Até mesmo os que recebem a herança muitas vezes são prejudicados e no fim a herança que deixamos para eles pode vir a ser perda e não ganho, porque os herdeiros recebem bens que não lutaram para conseguir e não dão valor real ao que receberam.
E com relação a todo o conhecimento e toda a experiência que adquirimos, normalmente envolta de emoções que vivemos e que são motivadas pela percepção da vida que também adquirimos vivendo? Isto é impossível de ser transmitido a quem quer que seja, porque para transmitir isto precisamos transformar os nossos pensamentos e sentimentos em palavras e quem teria paciência para ouvir ou quanto precisaríamos escrever, para transmitir tudo o que pensamos ou sentimos com toda a riqueza de detalhes, afim de que possamos ser compreendidos na íntegra? E, mais ainda, se são escritas as palavras não tem emoção, e assim a emoção vivida por quem lê as nossas palavras escritas é da pessoa que lê e motivada pela percepção da vida da pessoa que lê, portanto nunca conseguimos fazer alguém entender com exatidão absoluta o que há dentro de nós.
Isto nos força a concluir que alguém tem interesse na nossa vida, pois é inadmissível crer que a nossa vida não tem valor para alguém, porque nós não nascemos e nem vivemos por nossa vontade própria, mas que quando estamos vivos não queremos a morte, porque não queremos deixar tudo o que conquistamos, porém morremos mesmo assim.
Quando morremos, o que é material, ou seja, o nosso corpo e os bens matérias que conquistamos nunca se perdem, porque se misturam novamente à terra e serão transformados de alguma forma e reutilizados, mas e quanto ao que não é material? Quase tudo é desperdiçado, será que não há quem tenha interesse no conteúdo de nossa vida? Por lógica eu entendo que tem, porque por lógica a resposta é: Não vivemos para nós e sim para alguém. E esse alguém tem um nome, que se não é DEUS, tem outro nome equivalente, mas como o significado da palavra DEUS é “Aquele que está acima de todas coisas”, então DEUS é um nome que me satisfaz.
Mas se cremos em DEUS ou se não cremos em DEUS a nossa realidade, a realidade que o mundo nos traz, não muda nada, então deveria acreditar em DEUS por quê?
O que significa não crer em DEUS?
Não crer em DEUS significa viver a vida do jeito que achamos melhor, se achamos melhor viver em paz com as pessoas, vivemos; se achamos melhor viver em guerra com as pessoas, vivemos; se achamos melhor respeitar a natureza, respeitamos; se achamos melhor não respeitar a natureza, não respeitamos; é enfim viver a vida segundo o nosso próprio julgamento do que é certo e do que é errado.
Agora, o que significa crer em DEUS?
Crer em DEUS significa acreditar que temos alguém que se importa conosco e que a nossa vida não é sem motivo ou sem valor.
É ter em mente que somos constantemente chamados para viver a vida segundo os preceitos que Ele nos dá, porque Ele não quer que morramos, mas quer que vivamos para sempre, mas somente faz sentido permitir que vivamos para sempre se o nosso modo de viver corresponde às Suas expectativas, ou seja, às expectativas de DEUS.
O que ganharemos ou o que perderemos por acreditar em DEUS?
Quando olhamos para o mundo vemos as consequências de um mundo onde a maioria das pessoas vivem de acordo com os seus próprios pensamentos e que vai de mal a pior a cada dia, um mundo onde a dor e a morte precoce são uma constante na vida das pessoas, deixando-as sem esperança e cada vez se afundando mais no caos desse mundo. Isto deveria nos servir de alerta para termos em mente de que algo está errado em sua forma de viver.
Em contra partida vemos também pessoas que resolveram acreditar que há um DEUS e a viverem considerando os preceitos de DEUS e buscando viver de uma forma diferente daquela que é proposta pelo mundo e vemos essas pessoas vivendo com esperança de dias melhores, mesmo no meio do caos.
Ora, já que estamos vivos, o que é melhor? Viver com esperança ou viver sem esperança? Pensar que é só um pedaço de carne que nasce, cresce e morre, traz algum conforto? Claro que não.
Quem acredita que há DEUS está sujeito as mesmas coisas que aquele que não crê, porque vemos claramente que as mesmas oportunidades foram proporcionadas a todos, mas quem tem um objetivo maior, que vai além desta vida, acaba por construir um mundo melhor para todos e vive com esperança de dias melhores.
Quem crê que há um DEUS abandona algumas práticas deste mundo, mas quem não crê e que vive de acordo com as práticas deste não ganha nada, pelo contrário sempre acaba chegando a conclusão que estava errado, por causa do sofrimento que acaba vivendo.
Só damos valor a alguma coisa que tem valor para alguém, mesmo que este alguém seja nós mesmos. E uma coisa terá tanto mais valor para nós, quanto mais valor nos darmos para aquele que é o dono da coisa que queremos, sim, porque tudo o que tem valor para nós, somos nós mesmos que damos valor, porque ninguém consegue impor valor para nós em nada que nós mesmos não damos valor. E é impressionante concluir isto!
Uma pessoa dificilmente dá valor para a sua própria vida enquanto não entender que a sua vida tem valor para alguém.
Por isto muitas pessoas encontram uma nova motivação para vida quando encontra alguém para amar, seja uma obra de caridade, seja um cônjuge, seja um filho, mas chega a um momento na vida que se percebe que foi tudo em vão, porque a obra de caridade termina, o cônjuge morre, o filho cresce, fica adulto, casa, sai e vai viver sua própria vida e voltam ao ponto zero.
Isto também pode acontecer com um projeto de trabalho, um objetivo a alcançar, mas que também ao fim de tudo se percebe que não valeu a pena como motivação para a vida, porque a vida precisa continuar e o trabalho ficou para trás, o objetivo foi alcançado.
E eu entendo, que é por isto que muitas pessoas só deixam a ideia de que “há um DEUS” entrarem em sua concepção de vida, depois de se frustrarem com as motivações que adotou para suportar a sua vida e que no fim falharam.
Só os que tem uma capacidade melhor de perceber a vida ao seu redor é que conseguem ver a luz no fim do túnel e essa luz é DEUS e quanto mais a vida passa, quanto mais se vai adquirindo conhecimento, quanto mais vai se adquirindo experiência de vida, quanto mais se aproxima o fim do túnel, a luz vai ficando cada vez mais forte e se estabelecendo na vida da pessoa.
O tempo que se leva para se ter a percepção de DEUS é diretamente proporcional ao sofrimento que se vive neste mundo e por isto que eu estou escrevendo tudo isto, ou seja, para te ajudar a raciocinar logicamente, tentando minimizar o tempo do seu encontro com DEUS, porque certamente acontecerá, mais cedo ou mais tarde, melhor seria que acontecesse o mais cedo possível.
Conclusão final:
- Se entendemos que não temos a nossa vida;
- Se entendemos que não temos o que conquistamos enquanto vivemos;
- Se entendemos que todos morrem independente de qualquer coisa;
- Se entendemos os preceitos de vida que DEUS requer de nós;
- Se entendemos que aqueles que resolvem seguir os preceitos de DEUS, no final se percebe, que vivem em paz e melhor que aqueles que não seguem;
- Então, melhor é optar por crer em DEUS e a viver a vida segundo os preceitos de DEUS, por quê?
- Se DEUS não existe, como muitos apregoam, ainda assim no final teremos vivido em paz e melhor;
- Se DEUS realmente existe e que vai realmente recompensar com a vida eterna aos que tiverem vivido segunda a Sua vontade, então:
- Os que optaram por crer em DEUS e a viver a vida segundo a Sua vontade, além de terem vivido em paz e melhor, ganharão a vida eterna e a felicidade deles será completa;
- E os que optaram por não crer em DEUS e desprezaram os preceitos de DEUS, além de terem tido vivido um inferno nesta vida, ou seja, vivido uma vida de solidão, de sofrimento e de dor, verão os que foram salvos felizes e regozijantes por terem recebido a vida eterna e ainda por cima, receberão a morte eterna ao terem os seus livros jogados no lago de fogo.
A liberdade é sua, fique a vontade para escolher acreditar em DEUS ou não, mas não tome a sua decisão sem parar para meditar nas coisas que escrevi.
Eu, particularmente, já fiz a minha escolha, escolhi acreditar em DEUS, e não por falta de opção ou pelo que tenho a perder ou a ganhar, mas por lógica, porque a Lei de DEUS é perfeita e a nossa vida sem DEUS não tem explicação.