O casamento foi a primeira instituição que DEUS criou no mundo, mas há uma grande confusão no mundo sobre o que é o casamento.
O Casamento é a união de um homem e de uma mulher no ato sexual e que depois da primeira união torna-se em compromisso de união sexual por toda a vida.
O Registro Civil não é o Casamento. O Registro Civil é o registro em um cartório de uma decisão que duas pessoas tomaram de se unir sexualmente e não serve para regularizar uma situação diante de DEUS.
A lei do Registro Civil no Brasil foi promulgada em 1916 e tem o único propósito de identificar quem são as pessoas que fazem parte de uma família, com o objetivo de estabelecer obrigações e compromissos entre as partes, principalmente em questões de herança.
Observe que o Brasil foi descoberto em 1500, portanto, se o Registro Civil servisse para legalizar casamentos diante de DEUS teríamos no Brasil cerca de 416 anos de casamentos ilícitos, sem contar que as pessoas não aderiram à lei do Registro Civil imediatamente, muito tempo se passou até que todos passassem a usar, fora todos os anos anteriores a 1500 no mundo inteiro.
A Cerimônia Religiosa não é o Casamento. A Cerimônia Religiosa pode ser entendido como uma forma de participar à sociedade religiosa que duas pessoas tomaram a decisão de se unir sexualmente.
No Brasil a igreja católica sempre participou muito da vida política do país, mas no tempo em que a lei foi promulgada, 1916, a igreja católica era muito mais ativa que hoje, 2018, e naquela tempo houve até ameaça de excomunhão caso o casal não se registrasse ao se casar, até que a igreja católica passou a exigir o Registro Civil antes da celebração religiosa na igreja, portanto, mesmo na igreja, a celebração religiosa não tem o propósito de regularizar o casamento diante de DEUS, até porque quando Adão e Eva se casaram e por milênios depois não existia a figura do padre ou do pastor para abençoar casamentos.
Quando um homem e uma mulher virgem se unem sexualmente cumprem um mandamento de DEUS e não precisam ser abençoados, porque já foram abençoados pelo próprio Criador, e nem precisam de Registro em Cartório, porque já estão registrados nos livros de DEUS.
É claro que não aconselho a ninguém a não fazer o Registro Civil e muito menos a não fazer uma Celebração Religiosa, mas estou enfatizando que sem observar os preceitos de DEUS, o Registro Civil e/ou a Cerimônia Religiosa não valem nada diante de DEUS.
A Bíblia nos ensina a respeitar as leis e isto inclui as leis sociais estabelecidas pelos homens, mas o que temos que ter em mente é que as leis dos homens jamais irão sobrepor as Leis de DEUS, portanto, primeiro obedecer as Leis de DEUS e depois as leis dos homens.
E falar em casamento sem falar na “virgindade” da mulher é vazio e completamente sem sentido, pois o SENHOR JESUS CRISTO quando fala em casamento sempre usa os termos “marido” e “sua mulher” e esses termos não são sem motivo.
O que torna um homem “marido” de uma mulher? O que torna uma mulher a “mulher de um homem”? Certamente que não é o registro civil e nem a cerimônia religiosa, porque essas coisas são preceitos dos homens, não existiam no Éden e não existiram por milênios, no entanto, quando DEUS chamou Noé falou com ele que salvaria ele, “sua mulher”, seus filhos e as “mulheres de seus filhos”, portanto, é assunto que precisa ser melhor analisado.
O Casamento, como compromisso diante de DEUS, se estabelece na primeira união sexual entre um homem e uma mulher virgem.
A virgindade da mulher é uma condição física da mulher que tem consequências espirituais, pois nenhuma mulher adoece por perder a virgindade. E toda mulher nasce virgem e permanece virgem até o dia que tiver a sua primeira relação sexual.
O registro civil e a cerimônia religiosa são preceitos dos homens e não de DEUS. Certamente que o registro civil e também a cerimônia religiosa são importantes no mundo, mas desde que sejam considerados os princípios que DEUS instituiu na criação.
DEUS criou o homem e ao homem entregou todas as coisas criadas. Ao homem DEUS deu o mandamento para que não comesse da árvore que estava no meio do jardim, a árvore da ciência do bem e do mal. E para provar que o homem tinha vindo de DEUS e que estava em plena comunhão com DEUS, DEUS perguntou ao homem o nome dos animais e das aves que tinha criado, antes de ter criado o homem, para ver que nome o homem lhes daria e o homem deu o mesmo nome aos animais e aves que o próprio DEUS daria.
DEUS então considerou em criar a mulher para ser uma adjutora do homem.
A mulher foi criada por causa do homem, isto significa que DEUS criou a mulher, porque o homem existia, como um presente para o homem.
DEUS criou a mulher à partir de uma costela do homem e quando DEUS apresentou a mulher ao homem, o homem disse: “Essa é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne”, significando o reconhecimento que estava diante de alguém que foi criada à partir dele.
Então foi estabelecido a condição da união: “Portanto, deixará o homem seu pai e a sua mãe e se unirá a sua mulher e serão dois numa só carne”.
Ao homem cabe cuidar da mulher como forma de honrar a DEUS em agradecimento pelo presente recebido.
Na mulher DEUS colocou o selo da virgindade que quando é rompido por um homem dá ao homem o direito de posse e é por isto que o homem se torna “marido” da mulher e a mulher se torna “sua mulher”. Marido significa dono. É claro que isto é uma figura de linguagem do ponto de vista carnal e que serve apenas para enfatizar o preceito de DEUS quanto à organização familiar, porque todos os seres humanos que DEUS criou são livres em todas as decisões que tomam em suas vidas, mas do ponto de vista espiritual é real, porque a mulher está ligada pela Lei de DEUS ao marido enquanto o marido vive e a Lei de DEUS é espiritual.
O selo da virgindade da mulher pode ser comparado ao selo do embrulho de um presente. Quem rompe o selo e desembrulha o presente é aquela pessoa para quem foi destinado o presente e quem abre o presente já aceitou de antemão que o conteúdo do presente é seu, porque antes de desembrulhar o presente não se sabe o que há no embrulho.
Para seguir os preceitos de DEUS o homem deve sempre procurar uma mulher virgem para se casar, porque se uma mulher não é virgem significa que ela pertence ou está ligada a outro homem e assim, o homem que se casa com uma mulher que não é virgem passa a viver em adultério com ela e ela com ele. A única exceção é para a mulher viúva que pelo fato de seu marido ter morrido está livre da Lei de DEUS para o casamento e pode se casar novamente.
É importante ressaltar que a conversão de uma pessoa não restaura o seu corpo, restaura a sua Alma. A Alma não é o corpo e nem é o espírito, mas a união do corpo com o espírito. Assim sendo, uma mulher não volta a ser virgem porque se converte, porque a virgindade é uma condição física. A conversão é uma mudança de comportamento e não de corpo.
Portanto, a lei do casamento teve origem na criação e tudo o que se lê nas escrituras confirmam isto.
Quando DEUS deu a lei no monte Sinai, nenhuma lei deu a respeito do casamento. DEUS deu lei a respeito de como um homem deve tratar uma mulher virgem.
Quando o SENHOR JESUS CRISTO foi questionado sobre o divórcio em Mateus 19, Ele fez referência ao princípio da criação e alertou que o que DEUS uniu o homem não deve separar. A lei do divórcio foi criada por Moisés e não por DEUS.
De acordo com os preceitos de DEUS o compromisso de um homem com uma mulher tem inicio quando ele demonstra interesse por ela, é a fase do namoro, prossegue quando ele expõe o desejo de casar com ela, é a fase do noivado, e se concretiza na união sexual, quando então se tornam Marido e Mulher.
Por isto o termo “sexo entre solteiros” ou “sexo antes do casamento” são absolutamente sem sentido algum, porque quando um homem e uma mulher estão se unindo sexualmente estão se “casando”, de forma lícita ou ilícita. Será lícito quando o homem está se unindo à “sua mulher” e a mulher ao “seu marido”. Será ilícito, portanto, adultério, quando o homem se une a qualquer outra mulher que não seja a “sua mulher” e para a mulher, quando se une a qualquer outro homem que não seja o “seu marido”, ou seja, o homem que lhe tirou a virgindade.
A duração do casamento, ou seja, a partir da primeira união sexual de um homem com uma mulher virgem, é para vida inteira, porque a mulher está ligada ao marido enquanto o marido viver.
Um homem não pode deixar a “sua mulher”, a não ser em caso de adultério.
Uma mulher pode deixar o seu marido por qualquer motivo, mas em qualquer hipótese não pode se casar novamente enquanto o seu marido estiver vivo, nem mesmo se o homem adulterar. Uma mulher somente pode se casar novamente se vier a ficar viúva e se tornará mulher do primeiro homem com quem se unir sexualmente após a morte do marido.
Estes são os preceitos de DEUS para o Casamento contido na Bíblia.
Leia a Bíblia.